terça-feira, 18 de maio de 2010

MILÃO: Duomo di Milano

É a sede da Arquidiocese de Milão e uma das mais célebres e complexas edificações em estilo gótico da Europa.

A catedral é imensa, com 157 m de comprimento e 109 m de largura. O interior possui cinco naves com uma altura que chega aos 45 metros, divididas por 40 pilares. Possui um transepto com três naves.

A construção do edifício começou em 1386 sob a iniciativa do arcebispo Antonio da Saluzzo, em um estilo gótico tardio de influencia francesa e centro-europeia, distinto ao estilo corrente na Itália de então. Os trabalhos foram apoiados pelo senhor da cidade, o duque Gian Galeazzo Visconti, que impulsou a obra através de facilidades fiscais e promoveu o uso do mármore de Candoglia como material de construção. A obra avançou rápido, e em 1418 o altar maior da catedral foi consagrado pelo Papa Martinho V. Já em meados do século XV a parte leste (ábside) da igreja estava completa. A partir desta data, porém, as obras prosseguiram lentamente até fins do século XV.

Em 1805, por iniciativa direta de Napoleão, que havia invadido a Itália, as obras foram recomeçadas. Nessa época a fachada principal e grande parte dos detalhes exteriores, como os pináculos, foi completada em uma mistura de estilos, entre o neogótico e o neobarroco. Apenas em 1813 foi a catedral dada por finalizada, mais de quatrocentos anos após o início das obras. A catedral é atualmente um importante ponto turístico de Milão, e do alto do seu terraço é possível vislumbrar toda a cidade.

MILÃO: Galleria Vittorio Emanuele II

Construída para comunicar a Piazza del Duomo com a Piazza della Scala, a galeria recebeu um grande público desde a sua inauguração, em 1877. Projetada em forma de cruz, por Guiseppe Mengoni, possui diferentes entradas em forma de arcos de triunfo. Em sua época foi uma das primeiras nesse estilos e teve como referência a Burlington Arcade, de Londres.

Está situada entre os dois principais pontos turísticos de Milão, a Duomo e o Teatro Scala, por isso recebe uma multidão de turistas, que busca restaurante e cafés, além de grifes como Gucci, Prada ou Vuitton

MILÃO: Castello Sforzesco

Construído no século XV por Francesco Sforza, tornado pouco depois Duque de Milão, sobre restos duma fortificação anterior datada do século XIV. Atualmente acolhe várias colecções dos museus e galerias de arte da cidade.

Com a chegada a Itália de Napoleão Bonaparte, o Arquiduque Francisco I abandonou, no dia 9 de Maio de 1796, a cidade de Milão, deixando no castelo uma guarnição de 2.000 soldados sob o comando do tenente-coronel Lamy, com 152 canhões e um bom stock de pólvora, espingardas e forragens. Repelido um primeiro, e irrealista, ataque dum grupo de milaneses da corrente jacobina, foi submetido ao cerco francês, que duraria de 15 de Maio ao final de Junho. Num primeiro tempo, Napoleão ordenou que se restaurassem as defesas com o fim de ali abrigar uma guarnição de 4000 homens. Em Abril de 1799, o complexo sofreria o cerco das regressadas tropas austro-russas mas, um ano depois, após a Batalha de Marengo, o domínio francês foi restabelecido.

Poucos anos depois, em 1815, Milão foi reocupada pelos austríacos de Bellegarde e o castelo enriquecido com panos de muralha, passagens, prisões e valas, tornando-se tristemente famoso pelo fato de, durante a revolta dos milaneses em 1848 (os chamados Cinque giornate di Milano - cinco dias de Milão), o marechal Radetzky ter dado ordem de bombardear a cidade com os seus próprios canhões.

MILÃO: Arco della Pace

Grande arco de aproximadamente 25m de altura, construído no início do século XIX, é remanescente do período napoleônico.

VENEZA: Santa Maria della Salute

É uma basílica de Veneza, que se ergue perto da da Punta della Dogana. Foi construída, tal como a Igreja do Redentor e a Igreja de São Roque, como ex-voto dos habitantes venezianos por causa da peste que em 1630 dizimou a população.

A nave central é de forma octogonal, sobre a que se apoia uma cúpula hemisférica que está rodeada de seis capelas menores. O presbitério e o altar-mor predominam sobre todo o resto. O grupo escultórico sobre o altar representa uma Virgem com menino, que simboliza a Saúde que defende Veneza da peste. Provém de Creta e foi trazida para Veneza por Francesco Morosini em 1670, quando Veneza cedeu a ilha aos turcos.

Podem ver-se três obras de Tiziano no teto: Morte de Abel, Sacrifício de Abraham e David e Golias. Estas cenas violentas do Antigo Testamento foram pintadas com extremo realismo, o qual se acentua devido à visão em perspetiva do observador. Os frescos, que se consideraram pouco apropriados na sua época, foram no entanto muito admirados e imitados posteriormente. Também podem encontrar-se outras obras na sacristia: São Marcos no trono, com os santos Cosme, Damião, Sebastião e Roque (1511-12) e As bodas de Caná (1551).

O espaçoso interior, de planta centralizada, é amplamente iluminado por janelas das seis capelas laterais e grandes janelões do tambor do zimbório. A luz faz ressaltar o pavimento de mármore policromado.

A fachada apresenta um grandioso portal com quatro grandes e altíssimas colunas coríntias. O corpo central é de forma octogonal com uma grande cúpula hemisférica, circundada por seis capelas menores. As refinadas volutas em espiral estabilizam contrafortes, e a lanterna é coroada pela estátua da Virgem Santa Maria.

VENEZA: Ponte de Rialto

É a ponte em arco mais antiga e mais famosa sobre o Grande Canal. Ela foi formalmente a única ligação permanente entre os dois lados do Grande Canal, até abrirem as restantes travessias.

A ponte de Rialto foi queimada parcialmente durante a revolta liderada por Bajamonte Tiepolo em 1310. Em 1444, caiu quando foi demasiado o peso da multidão reunida para ver um desfile náutico, sendo reconstruída outra vez, e em 1524 voltou a derrubar.


A ideia de uma reconstrução em pedra foi pela primeira vez proposta em 1503. Vários projetos sucederam-se nas décadas. Em 1551, as autoridades venezianas pediram propostas para renovar a Ponte de Rialto. Numerosos arquitetos famosos, como Michelangelo, Jacopo Sansovino, Andrea Palladio e Jacopo Vignola ofereceram os seus préstimos, mas todos realizaram propostas de enfoque clássico com diferentes arcos, que foram tidos por inadequados para esta obra.


A ponte de pedra que hoje existe é formada por um único arco, desenhado por Antonio da Ponte, e construída entre 1588 e 1591, baseado no desenho da anterior ponte de madeira: duas rampas inclinadas cruzam-se num pórtico central. De cada lado das rampas há uma fila de cubículos rematados com arcos de meio ponto, que servem como espaços de comércio. A ponte é apoiada em 600 pilaretes de madeira, com la construção disposta de tal modo que em cada momento as juntas das dovelas são perpendiculares à força do arco. O desenho de engenharia foi considerado tão audaz na época que o arquiteto Vincenzo Scamozzi predisse a sua queda. No entanto ainda hoje se ergue a Ponte de Rialto, sendo um dos ícones arquitetónicos da cidade de Veneza. A peculiaridade desta ponte é que parece romper com a tradição arquitectónica de construir pontes de tipo romano baseados na estrutura de arco de meio ponto com uma nova tipologia de arco rebaixado. Mas neste caso a inovação é somente visual, porque se trata igualmente de um arco de meio ponto que o nível da água oculta as bases (dovelas basais) do arco que só visualmente parece rebaixado.

VENEZA: Basilica di San Marco

É a mais famosa das igrejas de Veneza, um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada na Piazza di San Marco ao lado do Palácio dos Doges, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807.
A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original.

Embora a estrutura básica do edifício tenha sido pouco alterada, sua decoração mudou muito ao longo do tempo. Foi adornado ao longo do tempo, especialmente no século XIV, e era raro um navio veneziano voltar do oriente sem trazer uma coluna, capitéis ou frisos retirados de algum edifício antigo e destinados à igreja. Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio. Uma nova fachada foi erguida e os domos foram cobertos com estruturas mais altas em madeira, de modo a tornar o conjunto mais harmônico com o novo estilo gótico do Palácio dos Doges.

Por dentro, as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura dos estilos bizantino e gótico; o piso, do século XII, é uma mistura de mosaico e mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Os mosaicos contêm ouro, bronze e uma grande variedade de pedras.

Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antigüidade Clássica; alguns crêem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.

VENEZA: Piazza San Marco

É a única praça de Veneza com abundância de ratos alados (pombos). Atribui-se a Napoleão Bonaparte, embora muito provavelmente o deva fazer-se a Alfred de Musset, a autoria do epíteto de le plus élégant salon d'Europe (o salão mais belo da Europa).

A piazza foi iniciada no século IX como área pequena frente à Basílica de São Marcos original. Foi estendida para a sua forma e tamanho atuais em 1177, quando o Rio Batario, que a limitava a oeste, e um porto que tinha isolado o Palácio Ducal da praça, se inundaram. A reestruturação foi realizada para o encontro do Papa Alexandre III com o Imperador Frederico Barba-Roxa.

A praça tem sido sempre o centro de Veneza. Foi o local onde se deram todos os importantes eventos da história da República de Veneza, e é a base do arcebispado desde o século XIX. Foi o foco de muitos festivais e é um lugar imensamente popular em Itália.

A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro a inundar. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe, em italiano, diz-se acqua alta, tem o efeito inverso e a água do canal escoa para a praça.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PISA: Torre de Pisa

A Torre Inclinada de Pisa, Torre pendente di Pisa, é um campanário ou campanário autônomo, da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da Catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na Praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da Catedral e do Baptistério.

Embora destinado a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para o sudeste, logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal colocada e ao substracto solto que permitiu a fundação mudar de direcção. A torre actualmente se inclina para o sudoeste.

A altura da torre é de 55.86 m, do solo ao lado menor é de 56.70 m na parte mais alta do lado. A largura das paredes na base, mede 4.09 m e 2,48 m no topo. Seu peso é estimado em 14,500 toneladas.

A torre tem 296 ou 294 degraus; do sétimo andar, tem dois degraus a menos, da face-norte das escadas. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001, a torre inclinou-se em um ângulo de 5,5 graus, a torre agora inclina-se em cerca de 3,99 graus, significa que, o topo da torre é de 3.9m de onde ela estaria, se a torre estivesse perfeitamente na vertical.

FLORENÇA: Santa Maria del Fiore

O Duomo de Florença, como o vemos hoje, é o resultado de um trabalho que se estendeu por seis séculos. Seu projeto básico foi elaborado por Arnolfo di Cambio no final do século XIII, sua cúpula é obra de Filippo Brunelleschi, e sua fachada teve de esperar até o século XIX para ser concluída. Ao longo deste tempo uma série de intervenções estruturais e decorativas no exterior e interior enriqueceriam o monumento, dentre elas a construção de duas sacristias e a execução de esculturas e afrescos por Paolo Uccello, Andrea del Castagno, Giorgio Vasari e Federico Zuccari, autor do Juízo Final no interior da cúpula. Foi construída no lugar da antiga catedral dedicada a Santa Reparata, que funcionou durante nove séculos até ser demolida completamente em 1375.

A fachada original, desenhada por Arnolfo di Cambio, só foi começada em meados do século XV, realizada de fato por vários artistas em uma obra coletiva, mas de toda forma só foi terminada até o terço inferior. Esta parte foi desmantelada por ordem de Francesco I de Medici entre 1587 e 1588, pois era considerada totalmente fora de moda naquela altura. O concurso que foi aberto para a criação de uma nova fachada acabou em um escândalo, e os desenhos subseqüentes que foram apresentados não foram aceitos. A fachada ficou, então, despida até o século XIX, mas estatuária e ornamentos originais sobrevivem no Museu Opera del Duomo e em museus de Paris e Berlim.

FLORENÇA: Grotta di Buontalenti

A arte é num estilo de Maneirismo livre e transgressor e por isso o trabalho de Bernardo Buontalenti teve n interpretações ao longo do tempo, ou seja, desde 1583. Pela a Gruta ser um espaço cavernoso e profundo, denso, fértil, dá uma sensação de retorno ao útero materno ou coisa do gênero.

FLORENÇA: Basilica di Santa Croce

É a principal igreja franciscana em Florença e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a leste da Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas.

Foto: Tumba de Michelangelo

FLORENÇA: Santa Maria Novella

Situa-se no noroeste da parte antiga da cidade, na piazza de mesmo nome, quase junto à principal estação ferroviária florentina.

No século IX, ali havia o pequeno oratório de Santa Maria delle Vigne; em 1049 foi construída a pequena Santa Maria Novella, concedida em 1221 aos dominicanos. A ampliação principia em 1279, seguindo o projeto de Fra Sisto da Firenze e Fra Ristoro da Campi. Completa em meados do século XIII, a nova igreja só é consagrada, pelo papa Eugênio IV, em 1420.

A basílica de Santa Maria Novella está incluída no sítio Centro Histórico de Florença, Património Mundial da UNESCO.

FLORENÇA: Palazzo Strozzi

É um dos mais notáveis edifícios da fase inicial da Renascença italiana. De tamanho imponente (foi necessário destruir 15 edifícios para construí-lo), encontra-se entre as homónimas Via Strozzi e Plaza Strozzi, e a Via Tornabuoni, com grandiosos portais que fazem de entrada, todos idênticos, em cada um dos três lados que não se encontram encostados a outros edifícios.

Autêntica obra prima da arquitectura civil florentina do Renascimento, foi construído, entre 1489 e 1538, para a família Strozzi, uma das mais importantes linhagens patrícias florentinas, tradicionalmente hostil à facção dos Médici, que o manteve na sua posse até 1907, ano em que foi legado ao Estado italiano. O projecto do edifício é do arquitecto Benedetto da Maiano, que o projectou por encomenda de Filippo Strozzi.

Alberga hoje galerias de arte, um arquivo e outros serviços culturais.

FLORENÇA: Palazzo Pitti

Está situado na margem direita do Rio Arno, a muito pouca distância da Ponte Vecchio. O aspecto atual do palácio data do século XVII, tendo sido originariamente (1458) projectado por Brunelleschi, ou pelo seu aprendiz Luca Fancelli, como residência urbana de Luca Pitti, um banqueiro florentino. Foi comprado em 1539 pela Família Médici, para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscânia. Já alojou importantíssimas famílias para além dos Médici, como os Lorena, os Bourbon, os Bonaparte e os Sabóia.

FLORENÇA: Galleria dell’Accademia

A Galeria da Academia foi fundada juntamente com a Accademia di Belle Arti. O propósito da criação da Academia era estabelecer um centro de ensino de arte que agrupasse outras escolas existentes, como a já famosa Accademia delle Arti del Disegno tendo como sedes o Hospital de São Mateus e o Convento de São Nicolau de Cafaggio. A Galeria da Academia foi fundada, assim, para proporcionar aos estudantes acesso a um grupo seleto de obras de arte que serviriam como estímulo e exemplo para estudo e desenvolvimento dos futuros artistas.
Atualmente a coleção é distribuída nos seguintes espaços principais:
  • Tribuna do David, tendo como peça central o célebre David de Michelangelo, além de diversas pinturas de autores como Alessandro Allori, Bronzino e Salviati.

  • Sala do Colosso, cujo nome deriva de uma grande esculura representando um dos Dióscuros que ali era exposta, mas que hoje não se encontra mais neste espaço. Em seu lugar foi instalado o modelo em gesso do Rapto da Sabina, de Giambologna, uma das obras máximas do Maneirismo. Completa a sala uma reunião de pinturas com temas religiosos do início do Cinquecento, destacando-se uma peça de altar removida da Igreja da Santissima Annunziata mostrando a Deposição de Cristo, obra de Filippino Lippi completada por Perugino após a morte do primeiro.

  • Galeria dos Cativos, assim denominada em função dos quatro famosos Cativos de Michelangelo, idealizados originalmente para o túmulo do Papa Júlio II. Incompletas, não foram usadas no túmulo, e passaram a decorar nos Jardins de Boboli do Palácio Pitti, onde ficaram até 1909. Também aqui são exposta duas outras esculturas: um São Mateus e uma Pietà proveniente de Palestrina, cuja atribuição desta é, não obstante, duvidosa. Nas paredes se alinham obras de alguns pintores estreitamente ligados a Michelangelo, como Granacci e Ridolfo del Ghirlandaio.

  • Sala dos Orcagna, homenageando três pintores irmãos com este apelido que estiveram ativos em Florença entre 1335 e fins do século XIV: Andrea di Cione, Nardo di Cione e Jacopo di Cione. De todos o mais importante foi Andrea, apelidade de Orcagna, ou Arcanjo, apelativo que depois passou aos seus irmãos. Alguns outros mestres a eles associados também têm peças aqui, como Niccolò di Tommaso e Matteo di Pacino.

  • Sala do Gótico Internacional, dedicada à primeira metade do século XV em Florença, período em que o estilo gótico italiano recebeu influência de países trans-alpinos e da Espanha, tornando-se mais rico em detalhes e mais fantasioso. Estão presentes peças de Gherardo Starnina, Giovanni Toscani, Bici di Lorenzo e outros mestres anônimos.

  • Sala de Lorenzo Monaco, dedicada a este mestre que foi ativo entre os séculos XIV e XV, com obras como o Cristo no Jardim das Oliveiras e o políptico da Anunciação, junto com uma coleção de ícones russos que pertenceu à família Habsburgo-Lorena e obras de Agnolo Gadi.

  • Sala do tardo Trecento, com obras de grandes dimensões incluindo peças de altar e polípticos em suas ricas molduras originais. Alguns dos artistas representados são Giovanni del Biondo, Mariotto di Nardo, Rossello di Jacopo Franchi, Ceni di Francesco, Giovanni dal Ponte e Spinello Aretino.

  • Sala de Giovanni da Milano, destacando uma obra-prima de Giovanni da Milano, um Cristo ladeado pela Virgem Maria e São João Evangelista, proveniente do Convento de São Jerônimo alla Costa. Também aqui são exibidas obras de artistas da mesma época: Giottino, Andrea Buonaiuti e Don Silvestro dei Gherarducci, além de outros anônimos.

  • Salão do Ottocento, originalmente era a ala das mulheres do antigo Hospital de São Mateus, cujo aspecto primitivo foi documentado por Pontormo em um pequeno painel exposto nesta sala. Atualmente serve como espaço de exposição de obras de artistas do século XIX que mantiveram estreitos laços com a Academia, primando os escultores Lorenzo Bartolini e Luigi Pampaloni, ambos com grande número de peças, e alguns itens de artistas que participaram de concursos promovidos pela Academia entre 1794 e 1868, como Francesco Pozzi, Luigi Mussini e Francesco Sabatelli.

  • Sala dos Giottescos, dedicada a alguns pintores florentinos da escola de Giotto, como Bernardo Daddi, Jacopo del Casentino e Taddeo Gaddi. Faz parte da coleção desta sala uma série de obras sacras de pequenas dimensões, portáteis, que eram levadas por devotos em suas viagens.

  • Sala do Duecento e do primeiro Trecento, compreendendo a seção das pinturas mais antigas da Galeria da Academia, datando do séculos XIII-XIV, originárias em sua maioria de igrejas e conventos florentinos, com exemplares de todos os gêneros mais comuns na época: a cruz pintada, o ícone da Virgem, e cenas da vida de santos. Destaca-se nesta sala uma grande pintura de Pacino di Buonaguida representando a Árvore da Vida.

FLORENÇA: Piazza della Signoria

Considerada uma das mais belas praças italianas, a Piazza della Signoria é desde a Idade Média o centro de Florença.

De frente à entrada principal do Palazzo Vecchio podemos admirar algumas estátuas, entre elas a do Marzocco (um leão que protege um escudo com o lírio, símbolo de Florença), a de Judite e Holoferne, ambas de Donatello, a de Hércules e Caco, de Baccio Brandinelli e a mais famosa de todas, obra-prima do Renascimento, o David de Michelangelo. Hoje, porém, todas elas foram substituídas por cópias e os originais se encontram nos diversos museus da cidade.

Ao lado esquerdo do Palazzo Vecchio, surge a Fontana del Nettuno, obra renascentista de Bartolomeo Ammannati. É representada por uma estátua de mármore do deus romano do mar, Netuno.

Mais adiante, do lado oposto, encontra-se a Loggia dei Lanzi, edifício tardo-gótico construído por Benci di Cione e Simone Talenti entre 1376 e 1382. Lá dentro podemos admirar importantes esculturas do Renascimento florentino e da Antiguidade Clássica.

FLORENÇA: Palazzo Vecchio

Localizado na Piazza della Signoria acolhe um museu que expõe, entre outras, obras de Agnolo Bronzino, Michelangelo Buonarroti e Giorgio Vasari.

No ângulo direito da fachada está sumariamente esculpido um perfil: não se conhece a sua origem, mas a tradição popular indica Michelangelo como autor, o qual desejou imortalizar um condenado à morte, esculpindo um retrato instantâneo e trabalhando absolutamente voltado de costas, ou um seu devedor que o atormentava particularmente. Só uma coisa é certa, não era qualquer um que podia esculpir impunemente no palácio mais importante da cidade, pelo que o autor deve ter sido alguém sobre o qual o corpo da guarda podia fechar os olhos.

Na Sala de Hécules está guardada uma Nossa Senhora renascentista chamada popularmente de "Nossa Senhora do Ufo" (Madonna dell'Ufo) devido a um objecto voador não identificado pintado no céu sobre o fundo. Trata-se de algo cinzento que emite raios dourados e é observado por duas figuras ao fundo. É uma das fontes iconográficas antigas mais citadas no campo da ufologia.

FLORENÇA: Galleria degli Uffizi


Situada em Florença, abriga um dos mais famosos museus do mundo com milhares de obras de arte expostas.

Lá estão obras como:

  • A Adoração dos Magos (1475), de Sandro Botticelli

  • A Anunciação (1333), de Simone Martini

  • A Anunciação (1472 - 1475), de Leonardo da Vinci

  • A Adoração dos Magos (1481 - 1482), de Leonardo da Vinci

  • O Nascimento de Vênus (1483), de Sandro Botticelli

  • A Primavera (1478), de Sandro Botticelli

A entrada da galeria é ornamentada por vinte e oito estátuas de individualidades da Toscana, como os escritores Maquiavel, Petrarca, Donatello...

FLORENÇA: Ponte Vecchio


É uma Ponte em arco medieval sobre o Rio Arno.

Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira, foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a ponte não foi danificada pelos alemães. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler.

PS: NÃO COMPRAREI NADA PARA NINGUÉM NA PONTE, NÃO ADIANTA VIR COM GRAÇA. PRINCIPALMENTE VOCÊ MÁRIO

FLORENÇA: Piazza Michelangelo

Feia em 1871 pelo arquiteto Poggi a Piazza Michelangelo foi criada para honrar o mestre renascentista nascido em Florença.

POMPÉIA: Templo de Ísis

O culto da deusa Ísis chega relativamente cedo em Pompéia, certamente pelo ano 100 A .C., oriundo de Pozzuoli.

O templo é simples, mas singelo. Suas colunas são de terracota e desprovidas de base, assentando-se diretamente sobre o podium. Sobre os capitéis toscanos compostos, uma arquitrave de madeira sustentava o telhado. Na colunata diante do templo, 6 altares se erguem, certamente ex-votos de fiéis.


POMPÉIA: Templo de Apolo

Fechado em um recinto sagrado o templo se apresenta cercado em toda sua volta por um monumental pórtico coberto, enquanto o santuário se eleva ao centro do pátio, ao lado de um bosque de loureiros, planta sagrada do deus.

Uma escadaria conduzia ao podium, onde se erguia o templo, tendo no interior da cela um busto de Apolo. Diante da escadaria, o altar sacrificial. A coluna branca, à esquerda da escadaria, possuía no topo um relógio solar. Todo o complexo era ornado de estátuas e de uma beleza espantosa. Depois do terremoto de 62, o acesso ao templo passou a ser feito pela rua Marina, uma vez que sua entrada através do Fórum, foi murada.

POMPÉIA: Corpos de Pompéia

A erupção do Vesúvio provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas

domingo, 16 de maio de 2010

POMPÉIA: O Templo de Júpiter


Diante dele ficava a Ara e seu ingresso se fazia pelas escadarias laterais, levando ao podium. O pronaos (a entrada do templo), possuía 12 elegantes colunas coríntias, magnificamente entalhadas, sustentando o frontão do edifício. Em seu interior, ficavam em três celas as imagens da tríada. A decoração das paredes pertencia ao primeiro estilo.
O templo abrigava em sua lateral uma entrada onde o tesouro público, objetos de culto e ex-votos estavam guardados. Acredita-se, segundo um relevo proveniente da casas de Lucius Cecílio Jocundus, que o templo era ornado em sua frente por estátuas eqüestres e diante dele erguia-se uma bela estátua de Augusto.

Os Arcos de Triunfo ladeando a construção, ambos executados na técnica do opus latericium, eram revestidos de placas de mármore e sobremontados por estátuas eqüestres. Todo o conjunto deveria causar uma impressão grandiosa em beleza e apurado gosto artístico, produzindo um impacto visual espantoso a todos que adentravam o Fórum através da rua Marina.

POMPÉIA: Piscina do Swing


É né? Ninguém é de ninguém!

POMPÉIA: Anfiteatro

O Anfiteatro de Pompéia é o mais antigo edifício destinado aos combates de gladiadores, até hoje conhecido e foi edificado cerca de 70 A.C..

O Anfiteatro situa-se em terreno elevado,à sudeste da cidade, local à época desprovido de construções, aproveitando um vasto espaço vazio, até às muralhas de Pompéia. Era um lugar privilegiado por situar-se próximo às portas de Nocera e do Sarno, o que facilitava a chegada e partida dos espectadores. O local certamente era delimitado e causava congestionamento em dias de espetáculos, sendo interditada a passagem de veículos nessas ocasiões.

sábado, 15 de maio de 2010

VATICANO: Museus Vaticanos


Os Museus Vaticanos constituem um conglomerado de renomadas instituições culturais da Santa Sé que abrigam extensas e valiosas coleções de arte e antigüidades colecionadas ao longo dos séculos pelos diversos pontífices romanos.

Além destas instituições relativamente independentes entre si, das quais algumas possuem também sub-seções mais ou menos autônomas, os Museus Vaticanos supervisionam uma série de outros espaços dentro dos palácios da cidade do Vaticano, como galerias e capelas, que por si mesmos guardam alto interesse arquitetônico, histórico e artístico.

VATICANO: Cappella Sistina

Situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli.

VATICANO: Basilica di San Pietro

Maior das igrejas do cristianismo e um dos locais cristãos mais visitados.

É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, sendo adornada com 140 estátuas de santos, mártires e anjos.

Foi provado que embaixo do altar da basílica está enterrado São Pedro um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal.

Embora a Basílica de São Pedro não seja a sede oficial do Papado (que fica na Basílica de São João de Latrão), certamente é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois a maioria das cerimônias papais se realizam na Basílica de São Pedro devido ao seu tamanho, a proximidade com a residência do Papa, e a localização privilegiada no Vaticano.

VATICANO: Piazza di San Pietro

Situa-se em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano. Foi desenhada por Bernini no século XVII em estilo clássico mas com adições do barroco. Ergue-se um obelisco do Antigo Egipto no centro.

O estilo clássico pode ser apreciado na colunata dórica que enquadra a entrada trapezoidal para a Basílica e a grande área oval que a precede. A parte oval da praça reflecte o estilo barroco, próprio da época da Contra-Reforma.

O obelisco central tem 40 metros de altura, incluindo a base e a cruz no topo. Data do século I d.C. e foi trazido para Roma no reinado do imperador Calígula. Está no lugar actual desde 1585 sob ordem do Papa Sisto V, que colocou no obelisco um dos pedaços originais da cruz de Jesus Cristo. Bernini complementou a colocação do obelisco com uma fonte em 1675. Foi preciso mais de novecentos homens para erguê-lo.

ROMA: Piazza del Popolo

A igreja de Santa Maria del Popolo, ao lado da porta, foi erigida no século XI no local onde Nero morreu e foi sepultado, sendo mais tarde reconstruída por sob o papado de Sisto IV, por Baccio Pontelli e Andrea Bregno, entre 1472 e 1477, que lhe imprimiram um aspecto maioritariamente renascentista. Entre 1655 e 1660, o Papa Alexandre VII devidiu restaurar a igreja, dando-lhe um aspecto brioso, para isso encarregou Giano Lorenzo Bernini, que restauraria novamente a igreja, desta vez imprimindo-lhe uma expressão barroca que permaneceu até hoje. A igreja acolhe obras artísticas de grande relevo: de Caravaggio, a Conversão de São Paulo e a Crucificação de São Pedro, bem como vários afrescos de Pinturicchio, A Assunção de Annibale Carracci, no campo da arquitetura, está patente a marca de Rafael e de Bramante e algumas esculturas de Andrea Bregno e de Gian Lorenzo Bernini, como o magnífico órgão sobre dois anjos em bronze.

ROMA: Piazza di Spagna

A construção da escadaria se deve ao arquiteto Francesco de Sanctis (de 1723 a 1726) às custas do embaixador da França, Etienne Gueffier.

A fonte no centro da praça, na forma de um barco (Barccacia), é afetuosamente chamada pelos romanos de La Barcaccia. É atribuída a Gian Lorenzo Bernini ou a seu pai Pietro Bernini e foi feita em 1627 - 1629, nessa mesma época em que o rio Tibre transbordou e suas águas trouxeram um barco até este local!

ROMA: Fontana di Trevi


É a maior e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália com cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura

A fonte situava-se no cruzamento de três estradas, tre vie, marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade, cena representada em escultura na própria fonte, atualmente. A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marcus Vipsanius Agrippa e serviu a cidade por mais de 400 anos.

Em 1629, o Papa Urbano VIII achou que a velha fonte era insuficientemente dramática e encomendou a Bernini alguns desenhos mas quando o Papa faleceu o projeto foi abandonado. A última contribuição de Bernini foi reposicionar a fonte para o outro lado da praça a fim de que esta ficasse defronte ao Palácio do Quirinal ,assim o Papa poderia vê-la e admirá-la de sua janela. Ainda que o projeto de Bernini tenha sido abandonado, existem na fonte muitos detalhes de sua idéia original.

ROMA: Piazza Colonna

É uma praça no entro histórico de Roma, É nomeado para a coluna de mármore de Marco Aurélio que esta lá desde 193 dC.

ROMA: Palazzo Montecitorio

O edifício foi originariamente desenhado por Gian Lorenzo Bernini para o jovem Cardeal Ludovisi, sobrinho do Papa Gregório XV, no entanto, com a morte de Gregório XV, em 1623, as obras pararam, sendo retomadas somente durante o papado do Papa Inocêncio X, quando foi concluído pelo arquiteto Carlo Fontana, o qual modificou o plano de Bernini com a adição de um campanário sobre a entrada principal.

Em 1696, a Curia Apostólica, tribunal de justiça papal, foi instalada no palácio. Mais tarde, o Palazzo Montecitorio serviu de sede ao Governatorato di Roma, a administração da cidade durante o período Fascista, e de quartel-general da policia. O obelisco escavado do Solarium Augusti, atualmente conhecido como Obelisco de Montecitorio, foi instalado em frente ao palácio pelo Papa Pio VI, em 1789.

ROMA: Pantheon

É o único edifício construído na época greco-romana que atualmente se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído que se manteve em uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano e desde o século VII, como templo cristão. É famoso pela sua cúpula.

O Panteão original foi construído em 27 a.C.,durante a República Romana no terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa. Efetivamente, o seu nome está inscrito sobre o pórtico do edifício. Lê-se aí: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul".

ROMA: Piazza Navona


É uma das mais célebres praças de Roma. A sua forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga, seguindo a planificação do Estádio de Domiciano . Aorigem do nome deve-se ao nome pomposo que lhe foi dado ao tempo do Imperador Domiciano (imperador entre 81-96 d.c.): "Circo Agonístico" (do étimo grego Agonia, que significa precisamente - exercício, luta, combate). Atualmente o nome corresponde à corruptela da forma posterior in agone, depois nagone e finalmente navone, que por mero acaso significa também "grande navio" na língua italiana.

Na Piazza Navona, está localizado o Palazzo Pamphilj, propriedade da República Federativa do Brasil, sede da Embaixada Brasileira e da Missão Diplomática do Brasil para a Itália. Entao se eu precisar resmungar é aqui mesmo.

ROMA: Castel Sant' Angelo

O Castelo de Santo Ângelo também conhecido como Mausoléu de Adriano localiza-se à margem direita do rio Tibre, diante da ponte Sant'Angelo, a pouca distância do Vaticano.

A sua actual designação remonta durante uma grande epidemia de peste que assolou Roma. Na ocasião, o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo São Miguel sobre o topo do castelo, que embainhava a sua espada, indicando o fim da epidemia. Para celebrar essa aparição uma estátua de um anjo coroa o edifício: inicialmente um mármore de Raffaello da Montelupo e desde 1753, um bronze de Pierre van Verschaffelt sobre um esboço Gian Lorenzo Bernini.

Durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.

ROMA: Coliseu

Construído por ordens do imperador Vespasiano, suas fundações possuem mais de 12 metros de profundidade e seus 187,5 metros de comprimento por 155,5 metros de largura formam um perímetro de mais de 540 metros. É assim, uma das maiores construções de todo o império romano e podia acomodar entre 45.000 e 55.000 espectadores.

ROMA: Arco de Constantino

O Arco de Constantino é um arco triunfal em Roma localizado a oeste do Coliseu. Foi erguido para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio, 312 AD. A batalha está representada na banda pouco esculpida sobre o lado direito do arco, na frente oposta ao Coliseu.

ROMA: Foro Romano

Principal centro comercial da Roma Imperial. Ali havia lojas, praças de mercado e de reunião, também era o local onde exatamente ficava o coração comunal. Sequências de remanescentes de pavimento mostram que o sedimento corroído das colinas circundantes já levantava o nível do fórum nos primeiros tempos republicanos. Originalmente ele tinha sido terreno pantanoso que foi drenada por Tarquínio.

ROMA: Julio Cesar

Caio Júlio César foi um líder militar e político romano. Tornou-se ditador vitalício após a derrota dos optimates e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma.

Foi assasinado em 44 a.C. Os feitos militares de César são conhecidos através do seu próprio punho e de relatos de autores como Suetónio e Plutarco.

ROMA: Mercati Traianei

Grande complexo de edifícios romanos nas encostas do monte Quirinal. Desde 2007 anfitrião do Museo dei Fori Imperiali. O complexo originalmente estendido para além dos limites da área arqueológica foi projetado principalmente para abrigar funções administrativas do Fórum Imperial e apenas de forma limitada nas atividades comerciais.

ROMA: Vittorio Emanuele II

Erigido entre 1885 e 1911, para honrar a memória do primeiro rei de Itália, Mussolini inicialmente quis destruí-lo e mais tarde usou-o como ponto de partida dos seus desfiles. Foi chamado de "máquina de escrever" e "mijadeiro de Itália". Hoje é considerado um monumento histórico testemunho de uma época da história italiana. Os melhores artistas da época trabalharam neste monumento.

ROMA: Piazza Campidoglio


Fica em uma das famosas sete colinas de Roma. Trata-se da colina mais baixa com dois picos separados por uma depressão. Era local facilmente defensável exceto no lado que se vira para o Quirinal. Quando os Gauleses invadiram Roma, em 390 a.C., o monte Capitolino foi a única zona da cidade que não foi capturada pelos bárbaros.

Brutus e os assassinos se refugiaram lá após o assassinato de César

ROMA: Teatro di Marcello

O teatro foi iniciada por Júlio César mas acabou por Augustus. Augustus dedicou o teatro à Marcellus que morreu jovem e nao herdou seu império.

ROMA: Templo de Portunus

O Templo de Portunus estava na zona portuária, perto da ponte Emiliano, sendo construído em torno de 1980-1970 a. C. Apresenta quatro colunas na frente e sete nas laterais com altura aproximada de 8 metros.

O templo é acessado através de uma escadaria frontal. Ele tem sido tradicionalmente considerado como o templo de Fortuna viril mas hoje acredita-se que foi dedicado a Portunus, padroeira do porto do rio.

ROMA: Bocca della Verità


O monumento Bocca della Verità, Boca da Verdade, tem o diâmetro de 1,75 metros. Essa pedra de mármore representa o rosto de um homem e não é famosa pelo seu aspecto mas sim por uma lenda que gira em torno dela desde a Idade Média. Uma crendice popular diz que a Bocca della Verità é como um poligrafo. Segundo a lenda se alguma pessoa mentir com a mão dentro da boca do monumento ela se fechará, prendendo a mão do mentiroso.

Apesar de te-la visto na Playland irei ve-la novamente em Roma, espero que nao precise de ficha.

ROMA: Hercules Olearius

Localizado próximo do Rio Tibre, na praça boca della veritá, fica um dos mais bem preservados templos da Roma republicana.

Dedicado ao famoso herói mitológico Hércules, filho de Zeus com uma mortal, o templo é circundado por colunas ornamentadas e chegou a ser consagrado como igreja na idade média.