domingo, 19 de setembro de 2010

Livros

Livros que ajudaram a planejar a viagem


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Alessandro Palace Hostel - Roma

Como chegar ao Hostel da estação Termini





sexta-feira, 30 de julho de 2010

Back up da rota em PDF



10/10/2010 - Roma



1. San Prietro in Vincoli;
2. Santa Maria di Maggiore;
3. Palazzo delle Esposizioni;
4. Mausoleo de Augusto.

09/10/2010 - Metro de Milão

09/10/2010 - Milão




1. Arco della Pace;
2. Castello Sforzesco;
3. Galleria Vittorio Emanule;
4. Duomo di Milano.

08/10/2010 - Hotel em Veneza



Hotel em Veneza: Alloggi “alla Scala”, di Andreina Della Fiorentina
Endereço: S.Marco, 4306 - Corte Contarini del Bovolo
Preço: €50 (single)
Tel +39 041.5210629
Fax +39 041.5226451
www.alloggiallascala.com
info@alloggiallascala.com



Da Ponte di Rialto
Ir pela Riva del Carbon e entrar na Calle Cavalli até o Campo Manin.

Entrar na Calle de la Vida até o Calli Contarini e ir ate o Corte Contarini.
Total: 460 metros



Da Piazza San Marco
Calle Frezzeria e entrar no Ramo del Fuseri.

Ir pelo Calle del Fuseri e entrar no Calle delle Locande, ir até Calli Contarini, seguir ate o Corte Contarini.Total: 330 metros

08/10/2010 - Veneza



1. Piazza San Marco;
2. Grand Canal;
3. Santa Maria della Salute;
4. Ponte Rialto;
5. Mercato Rialto;

quarta-feira, 28 de julho de 2010

07/10/2010 - Pisa

1. Stazione di Pisa S Rossore;
2. Batistero;
3. Cementiri del Duomo;
4. Duomo di Pisa (Dom Santa Maria Assunta);
5. Torre di Pisa.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

03/10/2010 - Florença - Academy Hostel


Academy Hostel
Via Ricasoli 9, 50122, Florence
http://www.academyhos.eu/
Tel: 0552398665
info@academyhostel.eu

03/10/2010 a 06/10/2010 - Florença (Firenze)


1. Piazza Miguelangelo
2. Porta a San Niccolò
3. Porta Romana
4. Palacio Pitti
5. Grotta del Buontalenti
6. Ponte Vecchio
7. Galeria degli Ufizzi
8. Palazzo Vecchio
9. Piazza della Signoria
10. Piazza della Repubblica
11. Santa Maria del Fiore
12. Santa Maria novella
13. Mercato di San Lorenzo
14. Galleria dell' Accademia
15. Piazza della Santissima Annunziata
16. Piazza di San Marco
17. Santa Croce

sexta-feira, 9 de julho de 2010

03/10/2010 - Pompéia (Pompei)



1. Anfiteatro;
2. Palestra Grande;
3. Casa della Venere in Conchiglia;
4. Casa di Octavius Quatio;
5. Casa della Nave Europa;
6. Casa del Menandro;
7. Teatro Picollo;
8. Teatro Grande;
9. Terme Stabiane;
10. Terme Centrali;
11. Edificio di Eumachia;
12. Casa del Mosaici Geometric;
13. Basilica;
14. Templo di Venus;
15. Templo di Apollo;
16. Foro;
17. Temple Vespasiano, Santuario de Lari Pubblici;
18. Templo di Giove;
19. Macellum;
20. Terme del Foro;
21. Arco di Onorario, Templo de la Fortuna Augusta;
22. Casa della Fontana Piccola;
23. Porta di Ercolano;
24. Necropoli;
25. Villa di Diomede;
26. Villa di Misteri.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

02/10/2010 - Porta San Paolo

Seguir 700 metros pela Viale Giotto ate a Porta San Paolo e Piramide di Caio Cestio.


02/10/2010 - Termas di Caracalla

700 metros pela Via delle Termas di Caracalla até a Termas di Caracalla.


Entrada: € 12,00

02/10/2010 - Circo Massimo

Andar 200 metros pela Via del Cerchi ate o Circo Massimo.


02/10/2010 - Piazza Bocca della Verità

Andar 300 metros pela Via Luigi Petroselli até a Piazza Bocca della Verità onde estão:

  • Monumento a Hercules Olearius;
  • Templo de Portunus;
  • Bocca della Verità.


02/10/2010 - Teatro Marcello

Seguir 300 metros pela Via del Teatro Marcello ate o próprio Teatro Marcello.


02/10/2010 - Piazza Campidoglio

Andar 150 metros pela Via del Teatro Marcello ate a Piazza Campidoglio.




Museu Campidoglio
:
horario: 9.00-20.00
€ 13,00

02/10/2010 - Vittorio Emanuele II

Só atravessar a rua para chegar ao Monumento a Vittorio Emanuele II



02/10/2010 - Mercati Traianei

Andar 300 metros pela Via del Fori Imperiali e 270 metros pela Via Alessandrina para chegar ao Mercati Traianei.


02/10/2010 - Colosseo

Da Estação Termini pegar o metro na linha azul ate a Estação Colosseo.

Ao sair da estação estarei na frente do Colosseo, Arco de Constantino e Foro Imperiali.



Colosseo:
Abril a Setembro: 8:30 - 19:00
Outubro: 8:30 – 18:30
Novembro a Fevereiro: 8:30 – 16:30
Março: 8:30 – 17:00

€8,00 (inclui a entrada para o Foro Imperiali)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

01/10/2010 - Piazza del Popolo

Andar 770 metros pela via principal, que não descobri o nome ate a Piazza del Popolo.

01/10/2010 - Piazza di Spagna

Sair da Fontana di Trevi pela Via della Stamperia, cruzar a Via del Tritone e entrar na Via del Nazareno.

Entrar na Via di Sant'Andrea delle Fatte ate a Via di Propaganda e andar ate a Piazza di Spagna.

Distancia total: 550 metros.




01/10/2010 - Fontana di Trevi

Sair da Piazza Colonna e ir pela Via del Sabini. Cruzar a Via di Santa Maria in Via e pegar a Via dei Crociferi ate a Piazza dei Crociferi que termina na Piazza di Trevi.

Distancia total
: 190 metros

01/10/2010 - Piazza Colonna

Seguir 40 metros ate a Piazza Colonna

01/10/2010 - Palazzo Montecitorio

Ir pela Via degli Orlani ate a Piazza Capranica. Entrar na Via in Aquiro ate a Piazza di Monte Citorio.

Distancia total: 240 metros


01/10/2010 - Pantheon

Andar 210 metros pela Via degli Staderari.

01/10/2010 - Piazza Navona

Andar 140 metros pela Ponte Sant Ângelo;
Andar 430 metros, as margens do Rio Tibre, pela Lungotevere' Tor di Nona;
Andar 200 metros pela Via Giuseppe Zanardelli.




  • Fontana de Nettuno;
  • Fontana Quattro fiumi;
  • Fontana del Moro;

Na Piazza Navona fica o Palácio Pamphilj, Sede da Embaixada do Brasil em Roma, a entrada não é pela Piazza Navona e sim pela parte de trás do Palácio.

01/10/2010 - Vaticano e Castel Sant' Ângelo

Da Estação Termini e ir até a Estação Ottaviano. Linha Vermelha

Andar pela Via Ottaviano por 330 metros e depois pela Via di Porta Angelica por 400 metros.




Museu do vaticano
Horario:
9:00 - 16:00
Entrada: € 15,00

Roma - Hostel

Hostel Alessandro Palace & Bar que fica na Via Vicenza 42.

Preço: €25.00
http://www.hostelsalessandro.com/


Roma - Mapa Geral

Mapa geral de Roma, pontos que irei visitar e estações do metro que serão uteis para mim.




01/10/2010
01. Castel Sant' Angelo;
02. Piazza di San Pietro, Basilica di San Pietro, Cappella Sistina, Museus Vaticanos;
03. Piazza Navona;
04. Pantheon;
05. Palazzo Montecitorio;
06. Piazza Colonna;
07. Fontana di Trevi;
08. Piazza di Spagna;
09. Piazza del Popolo.

02/10/2010
01. Coliseo;
02. Arco de Constantino;
03. Foro Romano;
04. Mercati Traianei;
05. Monumento a Vittorio Emanuele II;
06. Piazza Campidoglio e Museu;
07. Teatro di Marcello;
08. Templo de Portunus;
09. Bocca della Verità;
10. Monumento a Hercules Olearius;
11. Circo Massimo;
12. Termas de Caracalla;
13. Piramide di Caio Cestio;

Rota de Roma - 30/09: Aeroporto Fiumicino ao metro

Leonardo da Vinci Express
Sai a cada 30 minutos de um dos terminais dentro do aeroporto e vai sem escalas até a estação Termini . O tempo de duração da viagem é de 30 minutos e funciona todos os dias das 6:30 ate as 23:36. Da estação Termini o horário de funcionamento é das 5:52 as 22:52. Preço: €11.

Trem metropolitano FM1
É um trem que sai da mesma estação a cada 15 minutos de segunda a sábado, aos domingos e feriados a cada 30 minutos. O preço varia de acordo com a estação que irá descer.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Aeroporto de Roma

Planta do aeroporto de Roma

Para embarque e desembarque usarei o Terminal 3

quarta-feira, 16 de junho de 2010

30/09/2010 - Metro de Lisboa

30/09/2010 - Lisboa

Devido a economia absurda irei pela TAP. Como serei obrigado a parar em Lisboa decidi pegar o maior intervalo que havia disponível, assim posso dar uma volta por la e esnobar que eu sei trocar lampada para o Joaquim e para o Manuel.



São Paulo (GRU)
TP 0198
SP (16:15) - Lisboa (06:05)

TP 0836
Lisboa(18:55) - Rome (22:50)


1. Mosteiro dos Jerónimos;
2. Torre de Belém;
3. Monumento aos Descobridores;
4. Praça do Comércio;
5. Castelo de São Jorge.

(Mosteiro dos Jerónimos/Torre de Belém): € 8



Acesso do Aeroporto ao centro

O preço do Aeroporto para o centro da cidade deve ser à volta de 9€ a 12€.
http://www.insidelisbon.com/PT/pt_lisboa_transportes.htm#taxi

terça-feira, 18 de maio de 2010

MILÃO: Duomo di Milano

É a sede da Arquidiocese de Milão e uma das mais célebres e complexas edificações em estilo gótico da Europa.

A catedral é imensa, com 157 m de comprimento e 109 m de largura. O interior possui cinco naves com uma altura que chega aos 45 metros, divididas por 40 pilares. Possui um transepto com três naves.

A construção do edifício começou em 1386 sob a iniciativa do arcebispo Antonio da Saluzzo, em um estilo gótico tardio de influencia francesa e centro-europeia, distinto ao estilo corrente na Itália de então. Os trabalhos foram apoiados pelo senhor da cidade, o duque Gian Galeazzo Visconti, que impulsou a obra através de facilidades fiscais e promoveu o uso do mármore de Candoglia como material de construção. A obra avançou rápido, e em 1418 o altar maior da catedral foi consagrado pelo Papa Martinho V. Já em meados do século XV a parte leste (ábside) da igreja estava completa. A partir desta data, porém, as obras prosseguiram lentamente até fins do século XV.

Em 1805, por iniciativa direta de Napoleão, que havia invadido a Itália, as obras foram recomeçadas. Nessa época a fachada principal e grande parte dos detalhes exteriores, como os pináculos, foi completada em uma mistura de estilos, entre o neogótico e o neobarroco. Apenas em 1813 foi a catedral dada por finalizada, mais de quatrocentos anos após o início das obras. A catedral é atualmente um importante ponto turístico de Milão, e do alto do seu terraço é possível vislumbrar toda a cidade.

MILÃO: Galleria Vittorio Emanuele II

Construída para comunicar a Piazza del Duomo com a Piazza della Scala, a galeria recebeu um grande público desde a sua inauguração, em 1877. Projetada em forma de cruz, por Guiseppe Mengoni, possui diferentes entradas em forma de arcos de triunfo. Em sua época foi uma das primeiras nesse estilos e teve como referência a Burlington Arcade, de Londres.

Está situada entre os dois principais pontos turísticos de Milão, a Duomo e o Teatro Scala, por isso recebe uma multidão de turistas, que busca restaurante e cafés, além de grifes como Gucci, Prada ou Vuitton

MILÃO: Castello Sforzesco

Construído no século XV por Francesco Sforza, tornado pouco depois Duque de Milão, sobre restos duma fortificação anterior datada do século XIV. Atualmente acolhe várias colecções dos museus e galerias de arte da cidade.

Com a chegada a Itália de Napoleão Bonaparte, o Arquiduque Francisco I abandonou, no dia 9 de Maio de 1796, a cidade de Milão, deixando no castelo uma guarnição de 2.000 soldados sob o comando do tenente-coronel Lamy, com 152 canhões e um bom stock de pólvora, espingardas e forragens. Repelido um primeiro, e irrealista, ataque dum grupo de milaneses da corrente jacobina, foi submetido ao cerco francês, que duraria de 15 de Maio ao final de Junho. Num primeiro tempo, Napoleão ordenou que se restaurassem as defesas com o fim de ali abrigar uma guarnição de 4000 homens. Em Abril de 1799, o complexo sofreria o cerco das regressadas tropas austro-russas mas, um ano depois, após a Batalha de Marengo, o domínio francês foi restabelecido.

Poucos anos depois, em 1815, Milão foi reocupada pelos austríacos de Bellegarde e o castelo enriquecido com panos de muralha, passagens, prisões e valas, tornando-se tristemente famoso pelo fato de, durante a revolta dos milaneses em 1848 (os chamados Cinque giornate di Milano - cinco dias de Milão), o marechal Radetzky ter dado ordem de bombardear a cidade com os seus próprios canhões.

MILÃO: Arco della Pace

Grande arco de aproximadamente 25m de altura, construído no início do século XIX, é remanescente do período napoleônico.

VENEZA: Santa Maria della Salute

É uma basílica de Veneza, que se ergue perto da da Punta della Dogana. Foi construída, tal como a Igreja do Redentor e a Igreja de São Roque, como ex-voto dos habitantes venezianos por causa da peste que em 1630 dizimou a população.

A nave central é de forma octogonal, sobre a que se apoia uma cúpula hemisférica que está rodeada de seis capelas menores. O presbitério e o altar-mor predominam sobre todo o resto. O grupo escultórico sobre o altar representa uma Virgem com menino, que simboliza a Saúde que defende Veneza da peste. Provém de Creta e foi trazida para Veneza por Francesco Morosini em 1670, quando Veneza cedeu a ilha aos turcos.

Podem ver-se três obras de Tiziano no teto: Morte de Abel, Sacrifício de Abraham e David e Golias. Estas cenas violentas do Antigo Testamento foram pintadas com extremo realismo, o qual se acentua devido à visão em perspetiva do observador. Os frescos, que se consideraram pouco apropriados na sua época, foram no entanto muito admirados e imitados posteriormente. Também podem encontrar-se outras obras na sacristia: São Marcos no trono, com os santos Cosme, Damião, Sebastião e Roque (1511-12) e As bodas de Caná (1551).

O espaçoso interior, de planta centralizada, é amplamente iluminado por janelas das seis capelas laterais e grandes janelões do tambor do zimbório. A luz faz ressaltar o pavimento de mármore policromado.

A fachada apresenta um grandioso portal com quatro grandes e altíssimas colunas coríntias. O corpo central é de forma octogonal com uma grande cúpula hemisférica, circundada por seis capelas menores. As refinadas volutas em espiral estabilizam contrafortes, e a lanterna é coroada pela estátua da Virgem Santa Maria.

VENEZA: Ponte de Rialto

É a ponte em arco mais antiga e mais famosa sobre o Grande Canal. Ela foi formalmente a única ligação permanente entre os dois lados do Grande Canal, até abrirem as restantes travessias.

A ponte de Rialto foi queimada parcialmente durante a revolta liderada por Bajamonte Tiepolo em 1310. Em 1444, caiu quando foi demasiado o peso da multidão reunida para ver um desfile náutico, sendo reconstruída outra vez, e em 1524 voltou a derrubar.


A ideia de uma reconstrução em pedra foi pela primeira vez proposta em 1503. Vários projetos sucederam-se nas décadas. Em 1551, as autoridades venezianas pediram propostas para renovar a Ponte de Rialto. Numerosos arquitetos famosos, como Michelangelo, Jacopo Sansovino, Andrea Palladio e Jacopo Vignola ofereceram os seus préstimos, mas todos realizaram propostas de enfoque clássico com diferentes arcos, que foram tidos por inadequados para esta obra.


A ponte de pedra que hoje existe é formada por um único arco, desenhado por Antonio da Ponte, e construída entre 1588 e 1591, baseado no desenho da anterior ponte de madeira: duas rampas inclinadas cruzam-se num pórtico central. De cada lado das rampas há uma fila de cubículos rematados com arcos de meio ponto, que servem como espaços de comércio. A ponte é apoiada em 600 pilaretes de madeira, com la construção disposta de tal modo que em cada momento as juntas das dovelas são perpendiculares à força do arco. O desenho de engenharia foi considerado tão audaz na época que o arquiteto Vincenzo Scamozzi predisse a sua queda. No entanto ainda hoje se ergue a Ponte de Rialto, sendo um dos ícones arquitetónicos da cidade de Veneza. A peculiaridade desta ponte é que parece romper com a tradição arquitectónica de construir pontes de tipo romano baseados na estrutura de arco de meio ponto com uma nova tipologia de arco rebaixado. Mas neste caso a inovação é somente visual, porque se trata igualmente de um arco de meio ponto que o nível da água oculta as bases (dovelas basais) do arco que só visualmente parece rebaixado.

VENEZA: Basilica di San Marco

É a mais famosa das igrejas de Veneza, um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada na Piazza di San Marco ao lado do Palácio dos Doges, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807.
A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original.

Embora a estrutura básica do edifício tenha sido pouco alterada, sua decoração mudou muito ao longo do tempo. Foi adornado ao longo do tempo, especialmente no século XIV, e era raro um navio veneziano voltar do oriente sem trazer uma coluna, capitéis ou frisos retirados de algum edifício antigo e destinados à igreja. Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio. Uma nova fachada foi erguida e os domos foram cobertos com estruturas mais altas em madeira, de modo a tornar o conjunto mais harmônico com o novo estilo gótico do Palácio dos Doges.

Por dentro, as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura dos estilos bizantino e gótico; o piso, do século XII, é uma mistura de mosaico e mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Os mosaicos contêm ouro, bronze e uma grande variedade de pedras.

Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antigüidade Clássica; alguns crêem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada. Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.

VENEZA: Piazza San Marco

É a única praça de Veneza com abundância de ratos alados (pombos). Atribui-se a Napoleão Bonaparte, embora muito provavelmente o deva fazer-se a Alfred de Musset, a autoria do epíteto de le plus élégant salon d'Europe (o salão mais belo da Europa).

A piazza foi iniciada no século IX como área pequena frente à Basílica de São Marcos original. Foi estendida para a sua forma e tamanho atuais em 1177, quando o Rio Batario, que a limitava a oeste, e um porto que tinha isolado o Palácio Ducal da praça, se inundaram. A reestruturação foi realizada para o encontro do Papa Alexandre III com o Imperador Frederico Barba-Roxa.

A praça tem sido sempre o centro de Veneza. Foi o local onde se deram todos os importantes eventos da história da República de Veneza, e é a base do arcebispado desde o século XIX. Foi o foco de muitos festivais e é um lugar imensamente popular em Itália.

A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro a inundar. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe, em italiano, diz-se acqua alta, tem o efeito inverso e a água do canal escoa para a praça.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PISA: Torre de Pisa

A Torre Inclinada de Pisa, Torre pendente di Pisa, é um campanário ou campanário autônomo, da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da Catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na Praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da Catedral e do Baptistério.

Embora destinado a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para o sudeste, logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal colocada e ao substracto solto que permitiu a fundação mudar de direcção. A torre actualmente se inclina para o sudoeste.

A altura da torre é de 55.86 m, do solo ao lado menor é de 56.70 m na parte mais alta do lado. A largura das paredes na base, mede 4.09 m e 2,48 m no topo. Seu peso é estimado em 14,500 toneladas.

A torre tem 296 ou 294 degraus; do sétimo andar, tem dois degraus a menos, da face-norte das escadas. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001, a torre inclinou-se em um ângulo de 5,5 graus, a torre agora inclina-se em cerca de 3,99 graus, significa que, o topo da torre é de 3.9m de onde ela estaria, se a torre estivesse perfeitamente na vertical.

FLORENÇA: Santa Maria del Fiore

O Duomo de Florença, como o vemos hoje, é o resultado de um trabalho que se estendeu por seis séculos. Seu projeto básico foi elaborado por Arnolfo di Cambio no final do século XIII, sua cúpula é obra de Filippo Brunelleschi, e sua fachada teve de esperar até o século XIX para ser concluída. Ao longo deste tempo uma série de intervenções estruturais e decorativas no exterior e interior enriqueceriam o monumento, dentre elas a construção de duas sacristias e a execução de esculturas e afrescos por Paolo Uccello, Andrea del Castagno, Giorgio Vasari e Federico Zuccari, autor do Juízo Final no interior da cúpula. Foi construída no lugar da antiga catedral dedicada a Santa Reparata, que funcionou durante nove séculos até ser demolida completamente em 1375.

A fachada original, desenhada por Arnolfo di Cambio, só foi começada em meados do século XV, realizada de fato por vários artistas em uma obra coletiva, mas de toda forma só foi terminada até o terço inferior. Esta parte foi desmantelada por ordem de Francesco I de Medici entre 1587 e 1588, pois era considerada totalmente fora de moda naquela altura. O concurso que foi aberto para a criação de uma nova fachada acabou em um escândalo, e os desenhos subseqüentes que foram apresentados não foram aceitos. A fachada ficou, então, despida até o século XIX, mas estatuária e ornamentos originais sobrevivem no Museu Opera del Duomo e em museus de Paris e Berlim.

FLORENÇA: Grotta di Buontalenti

A arte é num estilo de Maneirismo livre e transgressor e por isso o trabalho de Bernardo Buontalenti teve n interpretações ao longo do tempo, ou seja, desde 1583. Pela a Gruta ser um espaço cavernoso e profundo, denso, fértil, dá uma sensação de retorno ao útero materno ou coisa do gênero.

FLORENÇA: Basilica di Santa Croce

É a principal igreja franciscana em Florença e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a leste da Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas.

Foto: Tumba de Michelangelo

FLORENÇA: Santa Maria Novella

Situa-se no noroeste da parte antiga da cidade, na piazza de mesmo nome, quase junto à principal estação ferroviária florentina.

No século IX, ali havia o pequeno oratório de Santa Maria delle Vigne; em 1049 foi construída a pequena Santa Maria Novella, concedida em 1221 aos dominicanos. A ampliação principia em 1279, seguindo o projeto de Fra Sisto da Firenze e Fra Ristoro da Campi. Completa em meados do século XIII, a nova igreja só é consagrada, pelo papa Eugênio IV, em 1420.

A basílica de Santa Maria Novella está incluída no sítio Centro Histórico de Florença, Património Mundial da UNESCO.

FLORENÇA: Palazzo Strozzi

É um dos mais notáveis edifícios da fase inicial da Renascença italiana. De tamanho imponente (foi necessário destruir 15 edifícios para construí-lo), encontra-se entre as homónimas Via Strozzi e Plaza Strozzi, e a Via Tornabuoni, com grandiosos portais que fazem de entrada, todos idênticos, em cada um dos três lados que não se encontram encostados a outros edifícios.

Autêntica obra prima da arquitectura civil florentina do Renascimento, foi construído, entre 1489 e 1538, para a família Strozzi, uma das mais importantes linhagens patrícias florentinas, tradicionalmente hostil à facção dos Médici, que o manteve na sua posse até 1907, ano em que foi legado ao Estado italiano. O projecto do edifício é do arquitecto Benedetto da Maiano, que o projectou por encomenda de Filippo Strozzi.

Alberga hoje galerias de arte, um arquivo e outros serviços culturais.

FLORENÇA: Palazzo Pitti

Está situado na margem direita do Rio Arno, a muito pouca distância da Ponte Vecchio. O aspecto atual do palácio data do século XVII, tendo sido originariamente (1458) projectado por Brunelleschi, ou pelo seu aprendiz Luca Fancelli, como residência urbana de Luca Pitti, um banqueiro florentino. Foi comprado em 1539 pela Família Médici, para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscânia. Já alojou importantíssimas famílias para além dos Médici, como os Lorena, os Bourbon, os Bonaparte e os Sabóia.

FLORENÇA: Galleria dell’Accademia

A Galeria da Academia foi fundada juntamente com a Accademia di Belle Arti. O propósito da criação da Academia era estabelecer um centro de ensino de arte que agrupasse outras escolas existentes, como a já famosa Accademia delle Arti del Disegno tendo como sedes o Hospital de São Mateus e o Convento de São Nicolau de Cafaggio. A Galeria da Academia foi fundada, assim, para proporcionar aos estudantes acesso a um grupo seleto de obras de arte que serviriam como estímulo e exemplo para estudo e desenvolvimento dos futuros artistas.
Atualmente a coleção é distribuída nos seguintes espaços principais:
  • Tribuna do David, tendo como peça central o célebre David de Michelangelo, além de diversas pinturas de autores como Alessandro Allori, Bronzino e Salviati.

  • Sala do Colosso, cujo nome deriva de uma grande esculura representando um dos Dióscuros que ali era exposta, mas que hoje não se encontra mais neste espaço. Em seu lugar foi instalado o modelo em gesso do Rapto da Sabina, de Giambologna, uma das obras máximas do Maneirismo. Completa a sala uma reunião de pinturas com temas religiosos do início do Cinquecento, destacando-se uma peça de altar removida da Igreja da Santissima Annunziata mostrando a Deposição de Cristo, obra de Filippino Lippi completada por Perugino após a morte do primeiro.

  • Galeria dos Cativos, assim denominada em função dos quatro famosos Cativos de Michelangelo, idealizados originalmente para o túmulo do Papa Júlio II. Incompletas, não foram usadas no túmulo, e passaram a decorar nos Jardins de Boboli do Palácio Pitti, onde ficaram até 1909. Também aqui são exposta duas outras esculturas: um São Mateus e uma Pietà proveniente de Palestrina, cuja atribuição desta é, não obstante, duvidosa. Nas paredes se alinham obras de alguns pintores estreitamente ligados a Michelangelo, como Granacci e Ridolfo del Ghirlandaio.

  • Sala dos Orcagna, homenageando três pintores irmãos com este apelido que estiveram ativos em Florença entre 1335 e fins do século XIV: Andrea di Cione, Nardo di Cione e Jacopo di Cione. De todos o mais importante foi Andrea, apelidade de Orcagna, ou Arcanjo, apelativo que depois passou aos seus irmãos. Alguns outros mestres a eles associados também têm peças aqui, como Niccolò di Tommaso e Matteo di Pacino.

  • Sala do Gótico Internacional, dedicada à primeira metade do século XV em Florença, período em que o estilo gótico italiano recebeu influência de países trans-alpinos e da Espanha, tornando-se mais rico em detalhes e mais fantasioso. Estão presentes peças de Gherardo Starnina, Giovanni Toscani, Bici di Lorenzo e outros mestres anônimos.

  • Sala de Lorenzo Monaco, dedicada a este mestre que foi ativo entre os séculos XIV e XV, com obras como o Cristo no Jardim das Oliveiras e o políptico da Anunciação, junto com uma coleção de ícones russos que pertenceu à família Habsburgo-Lorena e obras de Agnolo Gadi.

  • Sala do tardo Trecento, com obras de grandes dimensões incluindo peças de altar e polípticos em suas ricas molduras originais. Alguns dos artistas representados são Giovanni del Biondo, Mariotto di Nardo, Rossello di Jacopo Franchi, Ceni di Francesco, Giovanni dal Ponte e Spinello Aretino.

  • Sala de Giovanni da Milano, destacando uma obra-prima de Giovanni da Milano, um Cristo ladeado pela Virgem Maria e São João Evangelista, proveniente do Convento de São Jerônimo alla Costa. Também aqui são exibidas obras de artistas da mesma época: Giottino, Andrea Buonaiuti e Don Silvestro dei Gherarducci, além de outros anônimos.

  • Salão do Ottocento, originalmente era a ala das mulheres do antigo Hospital de São Mateus, cujo aspecto primitivo foi documentado por Pontormo em um pequeno painel exposto nesta sala. Atualmente serve como espaço de exposição de obras de artistas do século XIX que mantiveram estreitos laços com a Academia, primando os escultores Lorenzo Bartolini e Luigi Pampaloni, ambos com grande número de peças, e alguns itens de artistas que participaram de concursos promovidos pela Academia entre 1794 e 1868, como Francesco Pozzi, Luigi Mussini e Francesco Sabatelli.

  • Sala dos Giottescos, dedicada a alguns pintores florentinos da escola de Giotto, como Bernardo Daddi, Jacopo del Casentino e Taddeo Gaddi. Faz parte da coleção desta sala uma série de obras sacras de pequenas dimensões, portáteis, que eram levadas por devotos em suas viagens.

  • Sala do Duecento e do primeiro Trecento, compreendendo a seção das pinturas mais antigas da Galeria da Academia, datando do séculos XIII-XIV, originárias em sua maioria de igrejas e conventos florentinos, com exemplares de todos os gêneros mais comuns na época: a cruz pintada, o ícone da Virgem, e cenas da vida de santos. Destaca-se nesta sala uma grande pintura de Pacino di Buonaguida representando a Árvore da Vida.

FLORENÇA: Piazza della Signoria

Considerada uma das mais belas praças italianas, a Piazza della Signoria é desde a Idade Média o centro de Florença.

De frente à entrada principal do Palazzo Vecchio podemos admirar algumas estátuas, entre elas a do Marzocco (um leão que protege um escudo com o lírio, símbolo de Florença), a de Judite e Holoferne, ambas de Donatello, a de Hércules e Caco, de Baccio Brandinelli e a mais famosa de todas, obra-prima do Renascimento, o David de Michelangelo. Hoje, porém, todas elas foram substituídas por cópias e os originais se encontram nos diversos museus da cidade.

Ao lado esquerdo do Palazzo Vecchio, surge a Fontana del Nettuno, obra renascentista de Bartolomeo Ammannati. É representada por uma estátua de mármore do deus romano do mar, Netuno.

Mais adiante, do lado oposto, encontra-se a Loggia dei Lanzi, edifício tardo-gótico construído por Benci di Cione e Simone Talenti entre 1376 e 1382. Lá dentro podemos admirar importantes esculturas do Renascimento florentino e da Antiguidade Clássica.